11 de nov. de 2013

I Encontro entre a Gestão Ambiental da BR-101/NE e as Associações Indígenas da Etnia Karapotó

Nos dias 8 e 9 de Outubro/2013 foi realizado o I Encontro entre a Gestão Ambiental da BR-101/NE/DNIT e as Associações Indígenas das Terras Indígenas Karapotó Terra Nova e Karapotó Plak-Ô, ambas situadas no município de São Sebastião/AL. Estavam presentes no evento, o Coordenador da Funai/AL (Frederico Vieira Campos), o Assistente Técnico da Funai/AL (Amilton Botelho), liderança indígena, representantes da Associação de Pais e Mestres da Terra Indígena (TI), e, representantes da Associação dos Indígenas.


No dia 8/11/2013, o evento foi realizado junto aos indígenas da Karapotó Terra Nova, já no dia 9/11/2013 foi para a comunidade da TI Karapotó Plak-Ô. Os referidos encontros tiveram início com a apresentação dos profissionais da Gestão Ambiental e a explanação da programação proposta. As lideranças indígenas também se apresentaram e demonstraram uma boa receptividade a proposta do Encontro, ressaltando que este deveria ser um momento de prática e não apenas de teorias. Em seguida, a comunicóloga da Gestora Ambiental, Lívia Tatajuba, conferiu a palestra esclarecendo a importância da Duplicação e Restauração da BR 101/NE, levadas a efeito pelo DNIT, para o desenvolvimento social e econômico. Abordou, ainda, a importância da Gestão Ambiental no âmbito do empreendimento, sobretudo no que tange a relação do homem com o meio ambiente. Durante a apresentação, houve momentos de interação com as pessoas presentes com perguntas relacionadas ao meio ambiente e o que os indígenas entendiam por Gestão Ambiental.

O Coordenador Setorial do Componente Indígena (Gestão Ambiental), Juliano Minervino, abordou detalhadamente os temas: Plano Básico Ambiental Indígena (PBAI), Regime Diferenciado de Contratações 293, Regime Diferenciado de Contratações 294 e o processo necessário à desapropriação de terras desapropriação das terras particulares, visando sua incorporação as terras Karapotó. Ao final da apresentação foi aberto o espaço para o esclarecimento das dúvidas dos indígenas.


A assistente social da Gestão Ambiental da BR-101/NE, Joselita Monteiro, conduzindo uma oficina com o objetivo de promover o conhecimento participativo e também identificar, na fala dos próprios indígenas, as potencialidades e fragilidades das Terras Indígenas Karapotó Terra Nova e Karapotó Plak-Ô. Os presentes foram divididos em equipes, que apresentarão os aspectos positivos e negativos das TIs. Os indígenas participaram entusiasmados da atividade e usaram o espaço para expressar suas opiniões e sugestões.

A assistente social destacou que o entendimento das fragilidades e potencialidades sob o olhar da comunidade indígena é fundamental, uma vez que a mesma vivencia no cotidiano tais expressões, ressaltou ainda a importância da participação da mulher nos processos de decisão, bem como das associações indígenas no que tange a luta pela efetivação de seus direitos.
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